segunda-feira, 16 de março de 2009

Ponto G Feminino



O Ponto G foi identificado na década de 1950 pelo médico alemão Dr. Ernst Gräfenberg e é uma concentração de terminações nervosas, vasos sangüíneos e glândulas que se concentram em torno da uretra. O ponto é especialmente sensível à pressão e, quando estimulado pode proporcionar orgasmos intensos.

Esta zona erógena não pode ser facilmente identificada como estando numa distância determinada do canal vaginal, pois seu comprimento varia sobremaneira de mulher para mulher. Seria o mesmo que afirmar que todo o pênis humano mede 25cm. Talvez por isso certas pessoas digam que o Ponto G não exista apesar de existirem relatos científicos que comprovem sua fatualidade. A verdade é que o ponto G só existe para 33% das mulheres, para as restantes este ponto simplesmente não é a zona mais sensível.COMO ENCONTRAR O PONTO G - Em primeiro lugar a mulher deve estar bem relaxada para que as paredes vaginais fiquem muito bem lubrificadas, isso fará com que o ponto G fique inchado, cheio de sangue e portanto mais sensível e proeminente. O ponto poderá então ser identificado como uma pequena saliência enrugada, quase sempre com o diâmetro semelhante ao de uma moeda de 5 centavos, localizada embaixo do osso púbico, na parede frontal interna da vagina. Ponto G, onde sentirá ser uma área mais rugosa ou áspera que o normal, podendo vir a ser duro também devido à excitação feminina.OBS: NÃO É O CLÍTORIS, OU CLITÓRIS - O clítoris localiza-se na parte superior dos pequenos lábios (labia minora), logo acima da uretra. É preenchido internamente por gordura e tecido muscular. Por fora, é revestido por uma epiderme muito fina. O ápice do clítoris é bulboso, chamado de glande (glans clitoridis, em alusão à glande do pênis dos homens), onde encontram-se a maior parte dos terminais nervosos responsáveis pela sensação de prazer.

O preconceito...



Grace tinha 47 anos quando se divorciou de seu marido, com o qual passara os últimos 16 anos de sua vida. O distanciamento criado pela falta de interesses mútuos, pela rotina massacrante do trabalho de ambos (Grace trabalhava num banco, ele num escritório de advocacia), pelo silêncio de um lar sem crianças (ele nunca quis tê-las), havia acabado com seu casamento, não havia motivos para mantê-lo. Poucos meses depois do divórcio, Grace se viu completamente apaixonada por uma colega da aula de hidroginástica. Vera tinha quatro filhos, era divorciada e tivera algumas experiências com mulheres. Mas não tinha a menor intenção de assumir seus relacionamentos, muito menos de sair do armário.

A paixão por Vera não foi muito longe, mas virou a cabeça de Grace. Em menos de um ano ela se aposentou do banco onde trabalhava desde os 18 anos de idade, reformou uma casa que comprara com o marido numa praia no sul da Bahia e se mandou de São Paulo na companhia de uma amiga, que mais tarde tornou-se sua companheira. Aos 51 anos de idade, Grace tem uma rotina muito diferente daquela imaginada quando era adolescente. Sua companheira sua companheira montou uma escola numa cidade próxima à praia onde moram e Grace assume a função de dona-de-casa (um papel que ela desconhecia até então). Não tem muita coisa pra fazer, nem grandes projetos para o futuro, mas se considera plena apenas por se sentir livre, louca e diferente.

A história de Grace é fictícia, mas foi construída a partir de filmes e livros, relatos de conhecidas, casos que ouvi de amigas, depoimentos em websites de lésbicas. É um patchwork feito da vida de tantas mulheres que descobrem a sua (homo)sexualidade num momento em que não acreditam mais que algo diferente possa acontecer com elas, mudando totalmente o rumo de suas histórias pessoais.

As Graces da vida existem e eu diria até que estão se multiplicando à medida que as mulheres que não têm trabalho ou carreira profissional e que dependem de um homem para sobreviver são uma raça em extinção. Na Inglaterra, o fenômeno das mulheres que se divorciam de seus maridos depois de mais de uma década de casamento para viver com outras mulheres foi inclusive analisado em estudos noticiados na mídia.
Não é difícil compreender a trajetória dessas mulheres. Elas foram criadas de maneira a perceber a homossexualidade como um pecado, uma doença, um problema, uma perversão, seja por influência da família, amigas, legislação ou religião. Essa mesma sociedade reservou para as mulheres papéis específicos de mãe, esposa, símbolo sexual, ou mesmo uma profissional de sucesso, independente financeiramente, mas afetivamente dependentes dos homens.
Desde muito cedo, boa parte dessas mulheres foi condicionada a direcionar sua energia sexual para o sexo masculino. Mesmo que não tivessem namorados quando adolescentes, elas quase que instintivamente paqueravam o bonitão da escola, colecionavam fotos de galãs, sonhavam com a primeira vez na cama com um homem. Só muito mais tarde tomaram consciência de sua sexualidade, quando de repente se viram perdidamente apaixonadas por uma mulher - as vezes depois de estarem casadas há anos com pouco ou nenhum interesse sexual pelo marido.
Outras perceberam muito cedo que eram diferentes, talvez até identificando sua atração pelo mesmo sexo. Mas o preconceito internalizado as convenceu que aquilo era uma fase que passaria com o tempo e apostaram que um casamento com filhos poderia reprimir seus sentimentos. Em determinado ponto, a maioria descobre que não não dá pra controlar o desejo e se vê impulsionada a tomar uma atitude.
Algumas lésbicas mantêm seus casamentos com medo de chocar a família, os amigos, perdendo os privilégios de uma sociedade heterossexual, mas mantêm casos secretos com mulheres.
Outras não aceitam o fato de que são lésbicas, e não seguem seus impulsos, nem em pensamento. Outras permanecem casadas por causa dos filhos e saem do armário quando eles já estão mais crescidos, independentes e (elas esperam) compreensivos.
Há algo em comum entre a maioria das mulheres que saem do armário depois dos 40, 50 anos de idade. A emancipação sexual parece vir acompanhada de um desejo (e poder) de transformação que não se limita à vida afetiva. É claro que existem grandes conflitos, que algumas vezes não são resolvidos de forma positiva, mas esses questionamentos produzem uma vontade de viver da melhor forma possível comparável ao de pessoas que passaram bem perto da morte.
As Graces são um exemplo não só para as mulheres que reprimiram sua sexualidade ao longo da vida, mas para todos perderam a esperança de que é possível começar de novo, abandonando tudo para realizar um sonho - mudar de profissão, morar na praia, fazer teatro, viajar o mundo, virar vegetariano, aprender uma língua, ter filhos, tocar um instrumento, fazer uma faculdade, se dedicar a uma causa.

Yoni Massagem

YONI MASSAGEM
A energia feminina é muito poderosa e delicada ao mesmo tempo, porém muitas mulheres perderam o contato com a profundidade da sua feminilidade. Tamanha repressão sexual, abusos, idéias prontas a respeito da sexualidade e do prazer, provocam em muitas mulheres grandes tensões, traumas e perda de sensibilidade na região genital. Problemas como vaginismo, vaginites, frigidez, anorgasmias e disfunções da excitação, são alguns dos exemplos de possibilidades de tratamentos com a Yoni Massagem.A Yoni massagem não se trata de masturbação, mas de toques suaves, extremamente curativos e prazerosos. Proporciona à mulher um espaço de prazer, respeito, carinho e relaxamento. Nesta massagem é possível explorar diversas sensações que a Yoni pode proporcionar. Sensações estas, muitas vezes nunca experimentadas, pois a visão ocidental explora minimamente o universo da energia sexual.
“O lótus representa a perfeição da beleza e da simetria. A Yoni assemelha-se ao lótus no primeiro estágio de seu desabrochar e na forma que toma quando totalmente aberta. Assim como o lótus, que não é encharcado pela água no qual flutua, e nem são suas flores machadas pela lama, a Yoni permanece eternamente pura, e nenhuma ação é capaz de machucá-la”